O União de Coimbra, com 90 anos de história, está à beira do estrangulamento financeiro. O presidente do clube, Carlos Félix, disse esta sexta-feira aos sócios que o momento é «dramático». Fechar as portas é uma possibilidade. A equipa principal de futebol está suspensa.O passivo, acumulado ao longo de anos, ascende ao milhão de euros. «O clube está na bancarrota mas sei como dar a volta à situação, agora, vamos ter de esperar por algumas situações para tomar uma decisão.
Neste momento o União não tem nada, nem campo, nem pavilhão, já que o terreno é cedido por direito de superfície», explicou Félix.O Diário de Coimbra esteve na reunião, que contou com apenas 10 sócios, e ouviu ainda o presidente chamar à pedra entidades públicas: «O atraso na escritura dos terrenos da Arregaça, que rondou os seis meses, levou a que o União de Coimbra perdesse muito dinheiro e não conseguisse cumprir os seus compromissos.»
«Ou aparece um benemérito que invista no clube ou contrair empréstimos é adiar o problema. Os culpados somos todos por termos permitido erros das anteriores direcções», sublinhou o presidente da Assembleia-geral, Fernando Regêncio, citado pelo mesmo jornal.Os órgãos sociais tinha, há dias, votado por unanimidade suspender o futebol sénior, esperando retomar a equipa dentro de dois. O objectivo é pôr as contas em dia nesse período. Quando regressar, o emblema terá de voltar à primeira divisão da distrital de Coimbra. Entretanto, continuam as equipas em todos os escalões de formação, garante Carlos Félix. Os juvenis e os juniores participam nos nacionais.
Fonte : abola
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