Dentro de apenas três anos, a Alta universitária pode estar de “cara lavada”. Essa é, pelo menos, a expectativa do reitor da Universidade de Coimbra (UC), que ontem apresentou vários dos projectos em curso ou planeados para aquela zona da cidade, no âmbito do plano de reconversão da Alta que vai impulsionar a candidatura a Património Mundial da UNESCO. «É cedo, vai demorar alguns anos, mas talvez dentro de três anos possamos estar preparados», acredita Seabra Santos.
No debate organizado pelo Departamento de Arquitectura da UC dedicado ao tema “Transformar a Alta”, no Museu Nacional Machado Castro, Seabra Santos traçou quatro obras essenciais a curto prazo: a criação do Tribunal Universitário Judicial Europeu (TUJE), que vai nascer no Colégio da Trindade, a nova biblioteca da Faculdade de Direito, o Centro de Interpretação e Divulgação da Universidade de Coimbra (CIDUC) e o parque de estacionamento do Largo de D. Dinis.
No Colégio da Trindade, que Seabra Santos considera «a última grande ruína da Alta», já decorrem obras para receber o TUJE, pelo que «é de prever que finalmente esta dor de cabeça esteja a chegar ao fim», apontou o reitor, que aguarda apenas «uma decisão política que redefina a Zona Arqueológica de Protecção». A biblioteca de Direito, um projecto de Siza Vieira, avança no espaço onde até aqui funcionou a Faculdade de Farmácia, quando estiverem concluídos os trabalhos de prospecção arqueológica, «previsível também a curto prazo», indicou o responsável.
Quanto ao CIDUC, um «centro para recepção de turistas, com restaurante e livraria», deverá surgir junto ao estacionamento do edifício das Matemáticas.
Notícia completa em: Diário de Coimbra
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