07/09/2009

3º Downhill Urbano Cidade de Coimbra

Depois das emoções nocturnas no Jardim da Sereia com a prova Dual Race de sábado, a adrenalina de ontem fez-se sentir entre a Sé Nova e a Praça 8 de Maio, na terceira edição do Downhill Urbano Cidade de Coimbra.
No Dual Race do Jardim da Sereia, prova que veio substituir o Four Cross das Escadas Monumentais, o vencedor foi Emanuel Pombo, seguido de Alexandre Almeida e Paulo Domingos.

«O dia de sábado foi muito acima das expectativas. A nível de circuito, os atletas adoraram e esteve muita gente», sublinha o presidente do Bike Clube de Coimbra, Carlos Pires.
No dia de ontem, mais duas mangas prometiam animar o público, com curvas apertadas, descidas difíceis e saltos variados.
No final da primeira manga, Luís Ferreira (Team Ventana) era primeiro (com 1m46,77s), Emanuel Pombo (Liberty Seguros/Run & Bike/Spe) estava no segundo posto (com 1m46,77s) e Hélder Padilha (Team Baeta) fechava o pódio, com 1m47,59s.

Já na segunda manga, a maioria dos pilotos conseguiu melhorar os tempos que trazia da primeira ronda, sendo que contava o melhor registo. A rodar com o tempo de 1m41,71s, Hélder Padilha conseguiu garantir o primeiro lugar. Emanuel Pombo foi segundo, com 1m44,42s, e Luís Ferreira ficou em terceiro, com 1m45,13s.

Estes são os resultados da quinta e penúltima prova do Campeonato Regional Centro, sendo que a última está marcada para dia 18 e 19 de Outubro, em Lorvão/Penacova.
Em cima da mesa estava também a proposta de, em 2010, as provas contarem para a Taça de Portugal, além de pontuarem para o campeonato regional. «Há condições a nível de circuito e de público», defende Carlos Pires. No entanto, o responsável sustenta que é necessário «uma conjugação de esforços entre todos os organizadores, para que se possa agradar a todos».

A presença de público não desiludiu a organização. «As pessoas aparecem sempre», afirma o presidente do Bike Clube de Coimbra.
O Dual Race Jardim da Sereia contou com 70 atletas e o Downhill Cidade de Coimbra com 160, números que se explicam, porque «o calendário está cheio», como esclarece Carlos Pires.

Apesar de algumas quedas, não se registaram situações de maior perigo e, segundo os organizadores, a ambulância não saiu para o hospital.
No final de dois dias de adrenalina pelas ruas da cidade, Carlos Pires só lamenta alguns protestos. «Nós também trazemos turismo à cidade e não queríamos ter impedimentos», contrapõe.


Fonte: Diário de Coimbra

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